Livro "Movimentos Sociais e Políticas Públicas"
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É com enorme alegria que o NEPAC anuncia a publicação do livro “Movimentos Sociais e Políticas Públicas”, organizado por Luciana Tatagiba e Ana Claudia Chaves Teixeira. A obra é fruto do trabalho coletivo realizado por pesquisadoras e pesquisadores do Nepac, do Grupo de Pesquisa Repensando as Relações entre Sociedade e Estado (Resocie - IPOL/UnB), do Grupo de Pesquisa Associativismo, Contestação e Engajamento (Gpace - PPGS/UFRGS) e do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Os trabalhos que formam essa coletânea partem de diversos enfoques teóricos para abordar as complexas relações entre movimentos sociais e agentes e instituições do Estado no processo de formulação e implementação de políticas públicas ao longo dos governos Lula e Dilma Rousseff.
O livro já está disponível para compra em diversas livrarias e também online no site da editora Unesp (http://editoraunesp.com.br/catalogo/9788539308088,movimentos-sociais-e-politicas-publicas).

Lançamento do livro Socio-political dynamics within the crisis of the left Argentina and Brazil, organizado por Juan Pablo Ferrero, Ana Natalucci e Luciana Tatagiba.
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É com alegria que anunciamos a publicação do livro Socio-political dynamics within the crisis of the left: Argentina and Brazil, organizado por Juan Pablo Ferrero, Ana Natalucci e Luciana Tatagiba.

A obra foi lançada pela Rowman & Littlefield International e conta com capítulos escritos por pesquisadoras do Nepac Luciana Tatagiba, Ana Cláudia Teixeira, Antonia Campos, Débora Zanini, em parceria com Andréia Galvão (CEMARX/Unicamp) e Fabíola Fanti e Jonas Medeiros (CEBRAP).

 

O livro pode ser comprado pela Amazon: https://www.amazon.com/Socio-Political-Dynamics-within-Crisis-Left/dp/1786607840

Encontros do NEPAC - 2019
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PROGRAMAÇÃO NEPAC 2019

 

- 08/05 - Seminário das Cinco (17hs) - com Prof. Marcia Lima (professora de Sociologia da Usp): "O que a Ciência Política tem a dizer sobre raça no Brasil? Proposta de uma agenda de pesquisa". Local: Sala Multiuso do IFCH.

 

- 29/05 - Reunião do Nepac (14 - 17hs) - Discussão das qualificações de Rodger e Nicole. Local: sala de vídeo do IFCH.

 

- 24/06 - Reunião do Nepac (14 - 17hs) - Discussão da qualificação de Yenni e projeto de Fernanda; apresentação do andamento das pesquisas de IC de Ana Paula e Matheus. Local: sala de vídeo do IFCH.

 

- 07/08 - Reunião do Nepac (14 - 17hs) - Discussão dos capítulos de Heber e projeto da Adriana; apresentação do andamento das ICs de Jordy e Clarice. Os textos serão enviados até dia 1/08. Local: sala de vídeo.

 

- 21/08 - Seminário das Cinco (17hs)Movimento Estudantil em perspectiva comparada: Brasil e Chile, com a presença de Juan Pablo Paredes (Universidad de Los Lagos - Chile) e Antonia Junqueira (Doutorado em Ciência Política - Unicamp). Local: sala da congregação. 

 

- 10 a  13/09 - IV Encontro Internacional Participação, Democracia e Políticas Públicas (em Porto Alegre) - site: https://www.pdpp2019.sinteseeventos.com.br/apresentacao

 

- 02/10 -  Reunião do nepac (14-17hs) - Discussão dos capítulos de Flavia e projeto de Antonia. Discussão do andamento de IC de Luana e Caroline. Os textos serão enviados até dia 26/09. Local: Sala de vídeo.

 

- 16/10 - Seminario das Cinco (17h) com a Kellen Gutierres e Rosângela Paz (PUC-SP), lançamento do livro de Kellen Gutierres "Suas - Sistema Único de Assistência Social - caminhos de uma construção". Local: Sala de projeção.

 

- 06/11 - Reunião do nepac (14-17hs) - Discussão do texto de qualificação de Larissa Meneses e projetos de Daniela e Larissa Melo.  Local: Sala de vídeo.

 

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Os encontros do Nepac são abertos a tod@s que desejem participar. Caso você queira ter acesso aos textos, por favor, entre em contato com algum de noss@s participantes.


 

IFCH
Mesa Movimento Estudantil em perspectiva comparada: Brasil e Chile
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O Programa de Pós-Graduação em Ciência Política promove a mesa Movimento Estudantil em perspectiva comparada: Brasil e Chile, com a presença de Juan Pablo Paredes (Universidad de Los Lagos - Chile) e Antonia Junqueira (Doutoranda em Ciência Política - Unicamp e pesquisadora do NEPAC).

A mesa será realizada dia 21 de agosto, às 17 horas, na Sala da Congregação do IFCH. 

O evento é organizado pela Prof. Dra. Luciana Tatagiba e faz parte do Seminário das Cinco.

Sala da Congregação do IFCH
Disciplina Movimentos sociais, ativismos e mudança política. Problemas teóricos e metodológicos - Profa. Dra. Luciana Tatagiba & Profa. Dra. Ana Cláudia Chaves Teixeira
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IFCH/UNICAM - PPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA

2019 - 2º Semestre

 

Movimentos sociais, ativismos e mudança política. Problemas teóricos e metodológicos

Profa. Dra. Luciana Tatagiba (tatagiba@g.unicamp.br) & Profa. Dra. Ana Cláudia Chaves Teixeira (anatex99@uol.com.br)

       

Objetivo: Este é um curso que busca analisar as perspectivas teóricas e metodológicas na análise dos movimentos sociais e do ativismo contemporâneo.

Metodologia: Consiste no debate de textos previamente lidos e aula expositiva.

Avaliação:  A avaliação consiste na realização de oito resenhas (compreendendo a parte 1 e 2 do curso) e de um ensaio final. As resenhas devem ser postadas até quarta-feira 15hrs, no Classroom.

 

Programa:

(1) 01/08: Apresentação do Curso

PARTE 1: FERRAMENTAS TEÓRICO-CONCEITUAIS

(2) 08/08:  Introdução: reconhecendo a floresta

ROGGEBAND, Conny and KLANDERMANS, Bert.  “Chapter 1. Introduction”, em Bert Klandermans and Conny Roggeband (editors). Handbook of social movements across disciplines, New York: Springer, 2007, pp. 01-12.

ALONSO, Ângela. As teorias dos movimentos sociais: um balanço do debate. Lua Nova, 2009, n.76, pp. 49-86.

DIANI, Mario; BISON, Ivano. “Organizações, coalizões e movimentos,” Revista Brasileira de Ciência Política, nº 3. Brasília, janeiro-julho de 2010, pp. 219-229.

 

(3) 15/08: Movimentos sociais e mudança política

MCADAM, Doug. Political Process and the Development of Black Insurgency 1930-1970. Chicago/London: Chicago Press, 1982, pp. 36-59.

TILLY, Charles, TARROW, Sidney.  Contentious politics. London: Paradigm Publishers, 2007, pp.03-24.

ALIMI, Eitan Y. “Repertoires of Contention”. In The Oxford Handbook of Social Movements. Edited by Donatella Della Porta and Mario Diani, 2015, 01-16.

Complementar:

MEYER, David. “Protest and political opportunity”. Annu. Rev. Sociol. 2004. 30:125–45.

TILLY, Charles. "Repertoires of contentions". In:___.Regimes and repertoires. Chicago: University of Chicago Press, 2006, pp. 30-60.

TARROW, Sidney. “Contentious Politics”. In The Oxford Handbook of Social Movements, edited by Donatella Della Porta and Mario Diani, 2015, 1-27.

 

(4) 22/08: Cultura política e movimentos sociais

Convidado: Juan Pablo Paredes, Universidad de Los Lagos/Ceder, Chile.

DAGNINO, Evelina, 2000. "Cultura, Cidadania e Democracia: a Transformação dos Discursos e Práticas na Esquerda Latino americana". In:  Sônia Alvarez, Evelina Dagnino e Arturo Escobar, eds. Cultura e política nos movimentos sociais latino-americanos. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2000, 61-102.

 

(5) 29/08: Identidade coletiva e enquadramento simbólico do conflito

MELUCCI, Alberto. “The process of collective identity”. In:__. Challenging codes. Collective action in the information age. Cambridge Press, 1996, p. 68-86.

POLLETTA, Francesca, JASPER, James. “Collective identity and social movements”. Annu. Rev. Sociol. 2001. 27:283–305.

BENFORD, Robert D.; SNOW, David A. Framing Processes and Social Movements: An Overview and Assessment. Annual Revew of Sociology, 26, 2000, pp.611–639.

Complementar:

SNOW, David. “Identity Dilemmas, Discursive Fields, Identity Work, and Mobilization: Clarifying the Identity–Movement Nexus”, In: Jacquelien van Siekelenburg, Conny Roggeband, and Bert Kiandermans, editors. The future of social movement research. Dynamics, mechanisms and process. London:  University of Minnesota Press Minneapolis, 2013, p. 263-280.

SILVA, Marcelo Kunrath; COTANDA, Fernando Coutinho e PEREIRA, Matheus Mazzilli. Interpretação e ação coletiva: o “enquadramento interpretativo” no estudo de movimentos sociais. Rev. Sociologia Política, 2017, vol.25, n.61, pp.143-164.

 

(6) 05/09: Insider ou outsider? Movimentos sociais, Estado e partidos

GOLDSTONE, Jack A. (ed.). “Introduction: bridging institucionalized and noninstitutionalized politics. In States, parties, and social movements. Cambridge: Cambridge University Press, 2003, pp. 1-26.

GOLDSTONE, Jack A. More social movements or fewer? Beyond political opportunity structures to relational fields. Theory and Society, 33, p.333–365, 2004.

MCADAM, Doug; TARROW, Sidney. “Movimentos Sociais e Eleições: por uma compreensão mais ampla do contexto político da contestação”, Sociologias, Porto Alegre, ano 13, no 28, set./dez. 2011, pp. 18-51.

 

12/09: Não haverá aula, participação em congresso

 

(7) 19/09: Ativismo e políticas públicas

ABERS, Rebecca N.; KECK, Margareth. “Autoridade prática, Construção Institucional e Entrelaçamento”. In: Autoridade prática: ação criativa e mudança institucional na política das águas no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2017, pp. 29-61.

LAVALLE, Adrian G; CARLOS, Euzineia e al. (org.) Movimentos sociais e institucionalização: movimentos sociais, raça e gênero no Brasil pós-transição. Rio de Janeiro: Eduerj, 2018, pp 13-86 (prefácio e introdução).

Complementar:

PENNA, Camila. “A relação de parceria entre o INCRA e os movimentos sociais no processo de implementação das políticas de reforma agrária”. Interseções [Rio de Janeiro] v. 17 n. 1, p. 165-188, jun. 2015.

 

PARTE II: NOVAS DINÂMICAS DO ATIVISMO NO PÓS-2010 E SUAS IMPLICAÇÕES TEÓRICAS

(8) 26/09: As mídias digitais e o novo ativismo

GERBAUDO, Paolo.  Rousing the Facebook Crowd: Digital Enthusiasm and Emotional Contagion in the 2011 Protests in Egypt and Spain. International Journal of Communication 10(2016), pp. 254–273.

GERBAUDO, Paolo e TRERÉ,  Emiliano. In search of the ‘we’ of social media activism: introduction to the special issue on social media and protest identities. Information, Communication & Society, 18:8, 2015, pp. 865-871.

CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança - movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro, Editora Zahar, 2013.

 

(9) 03/10: Crise do capitalismo e protestos anti austeridade

HETLAND, Gabriel; Goodwin, Jeff. "The Strange Disappearance of Capitalism from Social Movement Studies", n: Barker Colin, Cox Laurence, Krinsky John, Gunvald Nilsen Alf, ed, Marxism and Social Movements, Leiden/Boston, Brill, 2013, pp. 83-102.

PORTA, Donatella della. Social movements in times of austerity: bringing capitalism back into protest analysis. Cambridge: Polity Press, 2015, Capítulo 1.

GALVÃO, Andreia e TATAGIBA, Luciana. “Contradições do capitalismo e conflito distributivo. Junho de 2013 à luz de uma abordagem integrada dos protestos”, 2019, no prelo.

Leitura completamentar:

Tatagiba e Galvão

 

(10) 17/10: Uncivil society (Parte 1)

CAIANI, Manuela, PORTA, Donatella Dela and WAGEMANN, Claudius. Mobilizing on the Extreme Right: Germany, Italy, and the United States, Oxford, 2012 (Capítulos a definir)

Complementar:

RYDGREN, Jens. The Oxford Handbook of the Radical Right, 2018.

 

24/10: Não haverá aula, congresso

 

(11) 31/10: Uncivil Society (Parte 2)

CAIANI, Manuela, PORTA, Donatella Dela and WAGEMANN, Claudius. Mobilizing on the Extreme Right: Germany, Italy, and the United States, Oxford, 2012 (Capítulos a definir

 

(12) 07/11: Apresentação e discussão coletiva das propostas de ensaio

 

PARTE 3. DESAFIOS METODOLÓGICOS E ÉTICOS DA PESQUISA SOBRE ATIVISMO

(13) 14/11: Construindo a tese: reflexividade e ética na relação com sujeitos da pesquisa

BURAWOY, Michael. “The Extended Case Method.” Sociological Theory, 1998, 16:4-33.

AUYERO, Javier. “The judge, the cop, the queen of carnival: Ethnography, storytelling, and the (contested) meanings of protest.” Theory and Society, 2002,  31:151-187.

 

(14) 21/11: Construindo a pesquisa: entre teorias e empiria

 

(15) 28/11: Construindo o apêndice metodológico (como contar e refletir sobre o que deu ou pode dar errado/certo na pesquisa)

DESMOND, Matthew. 2007. “Appendix.” Pp. 283-308 in On the Fireline: Living and Dying with Wildland Firefighters. Chicago: University of Chicago Press.

ELIASOPH, Nina. 1998. “Appendix 2: Method.” Pp. 269-279 in Avoiding politics: How Americans Produce Apathy in Everyday Life. Cambridge: Cambridge University Press.

WOOD, Elisabeth Jean. 1997. Field Research During War: Ethical Dilemmas” Pp. 205-223 in New Perspectives in Political Ethnography, edited by J. Auyero, M. Mahler, L. Joseph. New York: Springer-Verlag.

Disciplina Seminário Avançado em Ciência Política II - Prof. Dr. Wagner de Melo Romão
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IFCH/UNICAMP - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA

2019 - 2º Semestre

Seminário Avançado em Ciência Política II

Prof. Dr. Wagner de Melo Romão

 

Ementa

Em Seminário Avançado em Ciência Política II estudamos em profundidade obras seminais no campo da teoria e da análise política, mesclando-se o estudo de “clássicos" com trabalhos mais recentes com grande impacto na área. A proposta deste semestre é discutir as interseções entre democracia e (neo)liberalismo. Em que medida são termos complementares ou opostos? De que modo o (neo)liberalismo limita ou impede a vigência e a sobrevivência da democracia e do exercício da cidadania?

O semestre se inicia com o estudo de textos de dois autores do campo liberal. Stuart Mill, em Sobre a Liberdade, estabelece os elementos fundamentais do liberalismo político, do primado do indivíduo sobre o controle do Estado e da própria sociedade.  Friedrich Hayek é um dos autores que compõem a literatura clássica do neoliberalismo. Dele vamos ler o texto O caminho da servidão (1944), e Os fundamentos da liberdade (1960).

Em seguida, partimos para a leitura do trabalho de Michel Foucault, Nascimento da Biopolítica, que condensa suas aulas no Collège de France no primeiro semestre de 1979. É um dos poucos trabalhos nos quais o autor enfrenta temas contemporâneos e em que empreende uma análise sobre o liberalismo e o neoliberalismo a partir da perspectiva da governamentalidade. Foucault se concentra no avanço do neoliberalismo na Europa no século XX (especialmente na Alemanha) e o diferencia do neoliberalismo nos Estados Unidos, onde se inicia a passagem do neoliberalismo compreendido como processo econômico para sua introjeção na racionalidade dos comportamentos humanos, por meio sobretudo da noção de “capital humano” e do homo oeconomicus.

Wendy Brown, com seu Undoing the Demos (2015) - em franco diálogo com Foucault - estabelece com acuidade o dilema entre o neoliberalismo e a democracia contemporânea e nos ajudará a responder algumas das questões centrais do curso. O neoliberalismo desfaz os alicerces da legitimidade democrática e de seu sentido "popular" ao impor a lógica do capital e da competição de mercado como os elementos estruturantes do regime político, da sociedade, da cultura, do mundo do trabalho e do sistema de justiça.

Com Wolfgang Streeck (Tempo Comprado, 2013) vamos tratar das contradições entre capitalismo e democracia a partir da ideia do adiamento da crise final do conflito distributivo nas sociedades capitalistas por meio do endividamento do Estado, com foco na situação europeia. Este processo se agudiza após a crise de 2008 e reforça ainda mais a crise do capitalismo democrático. O Estado ainda mais reduzido que já não mais encontra capacidade de se endividar - isto é, manter soberania financeira e garantir a manutenção de políticas públicas vitais para a maioria das sociedades - gera outro regime político em que a democracia como tal já não mais tem condições de se manter.

Em seguida, voltaremos nossos olhares para a América Latina, em que as extremas desigualdades sociais se mantém pelo sequestro da democracia pelas elites políticas e econômicas, especialmente quanto às decisões sobre a política tributária. Democracias capturadas: el gobierno de unos pocos, de Rosa Cañete (2018) mostra como as supostas políticas de incentivo ao crescimento econômico formadas pela redução de impostos ao grande capital e à retirada de direitos trabalhistas é a realidade atual em toda a região.

Por fim, o livro de Ted Schrecker e Clare Bambra (2015), How politics makes us sick: neoliberal epidemics mostra como as políticas neoliberais nos Estados Unidos e Reino Unido provocaram epidemias - doenças transmitidas em escala internacional com grande rapidez, com foco em quatro eixos: obesidade, insegurança/ansiedade, austeridade e desigualdade. Ou seja, trata-se de conferir como o neoliberalismo afeta nossa saúde física e mental.

O curso é aberto às/os interessadas/os, mediante leitura dos textos propostos.

Método de trabalho: Aulas expositivas, seminários, leituras obrigatórias, debates entre grupos.

Avaliação: Exposição de seminários, trabalhos intermediários e trabalho final. 

 

Programa:

2 de agosto - Exposição dos motivos do curso, afinamento de expectativas, sugestões de literatura etc.

9 de agosto - John Stuart Mill - Sobre a liberdade / Considerações sobre o governo representativo

23 de agosto - Friedrich Hayek - Os fundamentos da liberdade / O caminho da servidão

6 de setembro - Michel Foucault - Nascimento da Biopolítica

20 de setembro - Michel Foucault - Nascimento da Biopolítica

4 de outubro - Wendy Brown - Undoing the Demos: neoliberalism’s stealth revolution

18 de outubro - Wolfgang Streeck - Tempo comprado: a crise adiada do capitalismo democrático

1 de novembro - Rosa Cañete Alonso - Democracias capturadas: el gobierno de unos pocos (mecanismos de captura de la política fiscal por parte de las élites y su impacto en la desigualdad en América Latina y el Caribe (1990-2017)

8 de novembro - Ted Schrecker e Clare Bambra - How politics makes us sick: neoliberal epidemics

22 de novembro - Discussão final da disciplina

IFCH
Fórum Permanente ‘Ameaças à democracia e a atualidade dos direitos humanos’
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O IFCH organiza o Fórum Permanente ‘Ameaças à democracia e a atualidade dos direitos humanos’, dia 12 de junho, a partir das 8h30, no Centro de Convenções da Unicamp.

Realizado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Unicamp por meio de sua Diretoria de Cultura, o Fórum reunirá pesquisadores e ativistas que discutirão as ameaças aos direitos humanos no Brasil hoje.
Estaria a democracia ameaçada? Acompanhando tendências que também são identificadas em outros países, mesmo em modelos de democracia vistos como consolidados no Norte global, a questão tem se colocado como urgente no Brasil em razão de mudanças de várias ordens que colocam em risco um dos preceitos básicos da convivência democrática: o respeito aos direitos humanos. Diante desse cenário de reconfiguração política, é possível afirmar que a democracia está em risco no Brasil? O que seria uma democracia sem direitos humanos? E, por fim, como a sociedade brasileira vem (ou pode vir a) reagir a esse cenário? Essas são algumas das questões que esse Fórum pretende abordar, trazendo para a discussão historiadores, juristas, cientistas sociais, membros das forças de segurança pública, representantes de movimentos sociais e parlamentares.

O Fórum Permanente ‘Ameaças à democracia e a atualidade dos direitos humanos’ é coordenado pelos professores Sávio Cavalcante (Departamento de Sociologia), Luciana Tatagiba (Departamento de Ciência Política), Josianne Cerasoli (Departamento de História) e Artionka Capiberibe (Departamento de Antropologia).


As inscrições podem ser realizadas no site do Fórum Permanente: https://www.unicamp.br/unicamp/eventos/2019/05/17/forum-permanente-ameacas-democracia-e-atualidade-dos-direitos-humanos

Programação:

8:30 – Credenciamento

9h– Abertura

9:30 – Conferência: Maria Hermínia Tavares (USP)

Membro da recém-lançada Comissão de Defesa dos Direitos Humanos D. Paulo Evaristo Arns.
Mediação: Luciana Tatagiba (Ciência Política/IFCH/Unicamp)

10:15 – Coffee-break

10:30 Mesa 1: As ameaças aos direitos humanos no Brasil hoje

Mediação: Artionka Capiberibe (Antropologia/IFCH/Unicamp)
1) Lia Zanota Machado (Antropologia/UNB)
2) Darcy Frigo (Presidente do Conselho Nacional dos Direitos Humanos - CNDH)
3) Luiz Marques (História/IFCH/Unicamp)

12h30 - Almoço

14h Mesa 2: Análise do conservadorismo-liberal e suas implicações para a democracia e aos direitos humanos

Mediação: Sávio Cavalcante (Sociologia/IFCH/Unicamp)
1) Conrado Hübner Mendes (Direito/USP)
2) Mariana Chaguri (Sociologia/IFCH/Unicamp)

15:30 – Coffee-break

15:45- Mesa 3. A atualidade da luta pelos direitos humanos

Mediação: Josianne Cerasoli (História/IFCH/Unicamp)
1) Cel. Ibis Silva Pereira (PM-RJ e pesquisador do Núcleo de Identidade Brasileira e História Contemporânea da UERJ)
2) Mônica Francisco (Deputada Estadual-RJ, PSOL).

17h - Encerramento

Centro de Convenções da Unicamp
A Plataforma em Defesa da Participação e da Democracia já está no ar!
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Essa iniciativa nasceu da mobilização de uma rede de pesquisadores e pesquisadoras, de diversas instituições e estados brasileiros, que se dedicam aos estudos sobre a Participação e a Democracia no Brasil. Somos uma rede de pesquisadoras e pesquisadores que se orgulham do conhecimento que produzem e o colocam à disposição da sociedade brasileira nesse momento em que nos levantamos, mais uma vez, em defesa da democracia. Nesse momento de ameaças aos valores democráticos e aos direitos humanos, nos colocamos ao lado de todos aqueles que, nas ruas e nas instituições, lutam para tornar a democracia brasileira mais forte e plural. Afirmamos a importância da participação social nas políticas públicas e nos colocamos contra a criminalização dos movimentos sociais e do ativismo por direitos. 

A plataforma possui dois objetivos centrais: difundir o conhecimento produzido pela rede em linguagem acessível para um público amplo, visando intervir com qualidade no debate público; e atuar de forma coletiva em defesa dos direitos à participação e à democracia, contra a criminalização dos movimentos sociais e contra os ataques aos direitos das minorias.

Para conhecer a plataforma acesse: https://democraciaeparticipacao.com.br/


 

Soberania popular e democracia radical: desafios no contexto de ascensão das direitas

Palestra realizada por Gianpaolo Baiocchi (prof. New York University).

Sala Multiuso - Prédio da Direção - IFCH/UNICAMP
Minicurso: (Re)Pensando as Metodologias Qualitativas
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O Núcleo de Pesquisa em Participação, Movimentos Sociais e Ação Coletiva (Nepac) e o Programa de Pós-Graduação em Ciência Política promovem o curso (Re)Pensando as Metodologias Qualitativas, que será realizado entre os dias 8 e 9 de abril, na Sala de Defesa de Teses 1, no Prédio da Pós-Graduação.

O curso será ministrado em português pelo professor Gianpaolo Baiocchi, da Universidade de New York, EUA. As aulas serão das 9 às 12h e das 14 às 17h, com um total de 12 horas.

As vagas são limitadas, preferencialmente para alunos da pós-graduação em Ciência Política. Inscrições serão realizadas até o dia 28 de março, ou até o preenchimento das vagas, no site do IFCH: https://www.ifch.unicamp.br/eventos/inscricao-online?evento=(Re)Pensando%20as%20Metodologias%20Qualitativas

Sala de Defesa de Teses 1, no Prédio da Pós-Graduação - IFCH/UNICAMP