Transitoriedade e permanência: histórias e desenrolares envolvendo a ocupação Mauá, no centro de São Paulo

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No dia 25 de março de 2007, um grupo de pessoas ocupou um edifício ocioso no centro de São Paulo, à Rua Mauá, 340. Às vésperas da ocupação completar cinco anos,
os moradores receberam ordem de despejo. Esta comunicação, preliminar e em referência a uma pesquisa em andamento, intitulada “Contexto em narrativa: movimentos sociais e a trama do possível”, é um experimento que explora a seguinte questão: “Como contar sobre uma ocupação?” Para isso, amparo-me em memórias, documentos, histórias e narrativas de envolvidos em grafias presentes em campo, que eu tenho explorado para falar da ocupação Mauá. Entendo a Mauá como uma coletividade contingente e, nesse sentido, também o são as possibilidades de arranjo de tradições, práticas, discursos e atores envolvidos, através de narrativas – entendidas enquanto
elaborações e enquanto atividade de estar-no-mundo e fazer sentido. A orientação teórica mais ampla dessa comunicação é a não-incompatibilidade entre a universalidade e a particularidade enquanto conformadoras de coletividades.
ERRATA: No texto publicado, a data que consta no resumo é 25 de abril; a data correta é 25 de março.

Autor
PATERNIANI, Stella Zagatto
Publicação
Anais da 28ª Reunião Brasileira de Antropologia
Ano da Publicação
2012