Com o crescimento evangélico e pentecostal, especialmente entre os setores mais pobres da população, alguns autores apontam para mudanças que ocorreram nos padrões de associativismo nas periferias. Essa mudança na matriz religiosa brasileira levanta questões sobre como (ou se) isso impactou o processo de mobilização e recrutamento à participação em movimentos sociais. Ao mesmo tempo há um crescente interesse de pesquisadores de movimentos sociais pelo papel que as redes sociais e as "micro-estruturas” têm para esses processos de mobilização. Considerando o papel a religião historicamente teve no contexto de formação dos movimentos sociais no Brasil, este trabalho procura explorar meios de apreender de que forma a filiação religiosa afeta a participação dos indivíduos em movimentos sociais urbanos na contemporaneidade